São Paulo, Quarta-feira, 21 de Abril de 1999
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Grupo está há pouco tempo no Ministério Público

da Sucursal do Rio

A maior parte da equipe que está comandando as investigações da Procuradoria da República no Rio é formada por procuradores com pouco tempo de serviço no Ministério Público Federal.
O mais experiente dos quatro é Arthur Gueiros, 31, com seis anos de serviço e atuação em casos importantes como o das fraudes contra o INSS e o dos precatórios, este ainda em andamento.
Gueiros foi o autor da primeira petição que levou a Procuradoria da República no Rio a abrir investigação para apurar possíveis crimes contra o sistema financeiro no socorro do Banco Central aos bancos Marka e FonteCindam.
Dos outros três, dois entraram na Procuradoria há sete meses, e a única mulher do grupo, Raquel Branquinho Nascimento, está há dois anos na função.
Paulista de Franca, ela atuava até o ano passado em Campinas (SP), onde pleiteou e obteve na Justiça liminares contra o processo de privatização da Telebrás.
O procurador Bruno Caiado Acioli, 28, designado inicialmente para comandar sozinho as investigações, é um dos novatos do grupo. Ele é de família com tradição no Ministério Público, sendo filho da subprocuradora-geral da República Helenita Acioli.
Outro que entrou para a Procuradoria da República no ano passado é também o mais velho do grupo. Davy Lincoln Rocha, 39, antes de entrar para o Ministério Público Federal foi engenheiro mecânico do estaleiro Ishibrás, fiscal de rendas e procurador do Ministério Público estadual do Rio.


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