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PPS e PRTB descartam
aliança em Alagoas
EDUARDO SCOLESE
DA AGÊNCIA FOLHA
O PPS, do pré-candidato à Presidência Ciro Gomes, e o PRTB,
do ex-presidente Fernando Collor
de Mello, decidiram ontem pela
manhã, em Maceió, colocar um
ponto final em qualquer tipo de
negociação sobre a união desses
partidos para a disputa pelo governo de Alagoas.
Os dirigentes de PPS e PRTB,
porém, anunciaram que -por
enquanto- vão permanecer unidos em torno das candidaturas
proporcionais (para deputados
federal e estadual). "Houve apenas a decisão de que não haverá
mais uma coligação para as candidaturas majoritárias [para governador e senador"", declarou o
presidente estadual do PRTB,
Elionaldo Magalhães.
A reunião de ontem teve a participação de representantes dos seis
partidos da chamada Frente de
Oposição de Alagoas, com PPS,
PTB, PDT, PFL, PRTB e PPB.
Há uma semana, as seis legendas haviam divulgado que a aliança fora criada com o objetivo de se
opor às pré-candidaturas do governador Ronaldo Lessa (PSB) e
da senadora Heloísa Helena (PT).
Segundo nota divulgada ontem
pelo PPS, o racha no campo majoritário ocorreu pelo fato de a inclusão do PRTB na coligação ter
criado uma repercussão nacional
"que extrapolou os objetivos".
O partido alegou motivos "políticos e históricos". Em outras palavras, a direção nacional do PPS
vetou qualquer tipo de vínculo da
pré-candidatura Ciro como o nome de Fernando Collor, pré-candidato do PRTB ao Senado.
"Os partidos da Frente Trabalhista [PPS, PTB e PDT" terão seus
candidatos ao governo e ao Senado, e os demais partidos da Frente
[de Oposição de Alagoas, PFL,
PPB e PRTB" discutirão os seus
próprios planos", disse o deputado federal Régis Cavalcante (PPS-AL), que representou o partido na
reunião.
Pela Frente Trabalhista, o vice-governador do Estado, Geraldo
Sampaio (PDT), é o favorito para
disputar a sucessão alagoana. A
data limite imposta pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para a
oficialização das candidaturas é 7
de julho.
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