São Paulo, terça-feira, 21 de agosto de 2007

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Outro lado

Caso é usado como panfleto, diz advogado

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Em defesa do ex-ministro José Dirceu, o advogado José Luis Oliveira Lima disse que "oferecer essas acusações a dois dias do julgamento [da denúncia do mensalão] no Supremo Tribunal Federal significa usar o caso como panfleto partidário". Ainda conforme Lima, "esse ato do Ministério Público, que teve mais de dois anos para apresentar as ações, é perigoso e atinge o Estado Democrático de Direito".
O advogado Marcelo Leonaro negou que seu cliente, o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, tenha participado da prática de desvio de dinheiro público.
"Não conheço o teor das ações, porque não fui citado. Reafirmo, como defesa, que os valores, que todos repassados a partidos, decorrem de empréstimo em dois bancos privados, não havendo desvio de recursos públicos", declarou Leonardo.
O ex-deputado Valdemar Costa Neto disse, por meio de sua assessoria, que "não comenta iniciativas do Ministério Público ou matérias que estão sendo apreciadas pelo Poder Judiciário em qualquer de suas instâncias".
A assessoria de imprensa do ex-ministro dos Transportes e atual prefeito de Uberaba (MG), Anderson Adauto, também informou que não iria comentar. Até o fechamento desta edição, a assessoria e o advogado do ex-deputado Roberto Jefferson não responderam à Folha.
Os advogados de José Genoino, Delúbio Soares e Sílvio Pereira também não responderam aos recados deixados pela Folha.


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