|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Outro lado
Caso é usado como panfleto, diz advogado
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Em defesa do ex-ministro José Dirceu, o advogado José Luis Oliveira Lima
disse que "oferecer essas
acusações a dois dias do
julgamento [da denúncia
do mensalão] no Supremo
Tribunal Federal significa
usar o caso como panfleto
partidário". Ainda conforme Lima, "esse ato do Ministério Público, que teve
mais de dois anos para
apresentar as ações, é perigoso e atinge o Estado
Democrático de Direito".
O advogado Marcelo
Leonaro negou que seu
cliente, o empresário Marcos Valério Fernandes de
Souza, tenha participado
da prática de desvio de dinheiro público.
"Não conheço o teor das
ações, porque não fui citado. Reafirmo, como defesa, que os valores, que todos repassados a partidos,
decorrem de empréstimo
em dois bancos privados,
não havendo desvio de recursos públicos", declarou
Leonardo.
O ex-deputado Valdemar Costa Neto disse, por
meio de sua assessoria,
que "não comenta iniciativas do Ministério Público
ou matérias que estão sendo apreciadas pelo Poder
Judiciário em qualquer de
suas instâncias".
A assessoria de imprensa do ex-ministro dos
Transportes e atual prefeito de Uberaba (MG), Anderson Adauto, também
informou que não iria comentar. Até o fechamento
desta edição, a assessoria e
o advogado do ex-deputado Roberto Jefferson não
responderam à Folha.
Os advogados de José
Genoino, Delúbio Soares e
Sílvio Pereira também não
responderam aos recados
deixados pela Folha.
Texto Anterior: Procuradoria cita 37 por improbidade no mensalão Próximo Texto: Julgamento do mensalão: Indícios são "suficientes", reitera procurador-geral Índice
|