DA AGÊNCIA FOLHA, EM BOA VISTA

Um dos focos da investigação da força-tarefa é saber por que o governo de Roraima, em dezembro de 2002, sob comando de Flamarion Portela (PT), já reeleito, na época PSL, mandou abrir uma conta corrente, movimentada por uma empresa, na qual se depositaram R$ 5 milhões, retirados nos dias seguintes.
As investigações apontam que, sozinha, a empresa NSAP (Norte Serviços de Arrecadação e Pagamentos) trabalhou com R$ 180 milhões de dinheiro público só em 2002. A Agência Folha não conseguiu localizar os sócios da NSAP. A fim da empresa seria fazer o pagamento dos funcionários do Estado. A perícia da Polícia Federal levantou, porém, que os recursos percorreram caminhos que nada tinham a ver com folha. O Ministério Público Federal investiga o motivo de verbas federais com finalidade determinada irem para o controle da NSAP.



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