São Paulo, sábado, 21 de outubro de 2006

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Aliados querem que tucano siga moderado

JOSÉ ALBERTO BOMBIG
DA REPORTAGEM LOCAL

Mesmo 19 pontos atrás do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo o Datafolha, o tucano Geraldo Alckmin não deve transformar o final da corrida ao Planalto em um "vale-tudo eleitoral".
O "vale-tudo", avalia o grupo próximo a Alckmin, provocaria rejeição ao o ex-governador.
O grupo também argumenta que Alckmin teria de mudar radicalmente o perfil de político conciliador e técnico. A guinada confundiria o eleitor.
Foi essa a linha que prevaleceu no debate do SBT anteontem à noite e que será mantida na campanha da TV e no debate de segunda, na TV Record.
Alckmin tentará virar o jogo com criticando o governo, o presidente e o PT, mas sem abordar assuntos familiares ou pessoais, parecendo respeitoso.
O presidenciável quer aproveitar os últimos dias da campanha para imprimir uma imagem de bom administrador, a favor de políticas de ajuste fiscal e corte de desperdícios.
Os tucanos tentarão não passar ao eleitor a imagem de "golpistas" nem "vitimar" o presidente Lula.


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