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JUDICIÁRIO
CNJ determina demissões
Nepotismo no TJ do Amazonas continua
KÁTIA BRASIL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS
O TJ (Tribunal de Justiça) do
Amazonas afirma que, entre os
cerca de 2.000 funcionários da
instituição, há 38 servidores que
têm parentesco com desembargadores e juízes.
O número é questionado pelo
Sintjam (Sindicato dos Trabalhadores da Justiça do Amazonas),
que, com base nas nomeações publicadas no "Diário Oficial" e em
portarias internas, diz que o total
de parentes dos magistrados chega a 60 pessoas.
A resolução do CNJ (Conselho
Nacional de Justiça) determinou
que os tribunais de todo o país demitam os parentes de juízes contratados para cargo de confiança,
sem serem concursados.
A prática de nepotismo no TJ do
Amazonas foi denunciada no Ministério Público Federal em 2002,
por ação da seccional amazonense da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e por representação
do advogado Abdalla Sahdo.
Apesar das denúncias, Sahdo diz
que não houve desdobramento
das ações, que tramitam no Ministério Público Estadual.
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