DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

"Tudo foi feito às claras e dentro da lei." Assim o advogado do BMG Sérgio Bermudes negou a prática de gestão fraudulenta alegada pela Procuradoria. Disse que qualquer banco faria os empréstimos ao PT e a Marcos Valério, que estava "no auge de seu prestígio em Minas". Bermudes negou que o BMG tenha levado "vantagem" ao realizar operações de crédito consignado.
O advogado de José Genoino, assim como o de Delúbio Soares, disse que a Justiça Federal não pode julgar o caso porque o foro adequado é o STF.
O advogado de Genoino disse que a denúncia foi recebida sem que fosse dada oportunidade de defesa e que, fora os dirigentes do banco, não cabe denúncia por gestão fraudulenta de instituição financeira aos outros denunciados.
O advogado de Marcos Valério e Renilda disse que já apresentou à Justiça pedido para que o processo seja enviado ao STF.
O advogado de Cristiano Paz contestou o fato de seu cliente ter sido denunciado por gestão fraudulenta e disse que a denúncia não individualiza a conduta dos citados. O advogado de Ramon Cardoso disse que a denúncia se refere a algo que seu cliente "nunca negou", os empréstimos. O advogado de Rogério Tolentino também disse que o foro deve ser o STF. (PP)


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