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PERFIL
Conheça os três indicados para o ministério
DA REDAÇÃO
O deputado federal Patrus
Ananias (PT-MG), 51, foi
prefeito de Belo Horizonte
de 1993 a 1996. Na época, teve como secretário de Governo Luiz Dulci, atual ministro-chefe da Secretaria
Geral da Presidência.
Formado em direito, Patrus foi vereador do partido
em Belo Horizonte de 1989 a
1992. Em 1998, disputou o
governo de Minas, mas ficou
em terceiro lugar, com 16,1%
dos votos (a eleição foi vencida por Itamar Franco, do
PMDB). Em 2002, foi eleito o
deputado federal mais votado do Estado, com 520.046
votos (5,41% dos válidos).
O deputado federal Eunício Oliveira (PMDB-CE), 51,
começou na política pelas
mãos de seu sogro, o ex-presidente da Câmara (89-91)
Paes de Andrade, 76, atual
embaixador em Portugal.
Em 1998, quando Paes de
Andrade disputou (sem êxito) o Senado pelo Ceará, ele
lançou Eunício para a Câmara, que foi eleito. Em
2002, os dois se candidataram à Câmara, mas só Eunício saiu vitorioso: obteve
193.651 votos. Já Paes de Andrade teve apenas 30.505.
Como revelou a Folha, o
virtual ministro das Comunicações possui pelo menos
três emissoras de rádio registradas em seu nome, duas
no Ceará e uma em Goiás,
mas não há entrave legal para sua nomeação ao cargo.
O deputado federal Eduardo Campos (PSB-PE), 38,
começou a carreira política
pelas mãos do avô, o presidente do PSB e três vezes governador do Estado, Miguel
Arraes. Em 1988, foi nomeado chefe de gabinete de Arraes em sua segunda gestão.
Eleito deputado estadual em
1990, quatro anos depois foi
eleito deputado federal.
Em 1995, Campos foi nomeado secretário de Governo de Arraes e, em 1996, assumiu a Secretaria da Fazenda. Em 1997, foi acusado de
envolvimento no "escândalo
dos precatórios", pela emissão supostamente fraudulenta de títulos públicos para
pagamento de precatórios
(dívidas judiciais). Em 2003,
o Supremo Tribunal Federal
o excluiu das acusações. Em
2002, foi reeleito para a Câmara com 69.975 votos.
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