São Paulo, quarta-feira, 22 de fevereiro de 2006

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Delegado descarta elo entre morte de agente e Daniel

DA REPORTAGEM LOCAL

O delegado Armando de Oliveira Costa Filho, do DHPP (Departamento de Homicídio e de Proteção à Pessoa), disse ontem que o assassinato do agente funerário Iram Moraes Redua, em 2003, não tem ligação com o crime cometido contra o prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel (PT).
Redua está na lista das seis pessoas que tiveram algum vínculo com o crime contra o petista, na condição de testemunhas ou de suspeitas, e que foram assassinadas.
Segundo Costa Filha, Redua, que recolheu o corpo de Daniel em janeiro de 2002, foi morto por uma briga entre agentes funerários. Um homem foi preso e outro está foragido.
Foram mortos o garçom que atendeu a mesa de Daniel, no último jantar dele, horas antes de crime; a testemunha da morte do garçom; um policial e dois suspeitos.
O inquérito de Redua é o primeiro a ser concluído com a identificação do mandante. Nos demais, a polícia desconhece a autoria dos crimes.
Para o Ministério Público, o fato de os crimes não terem sido esclarecidos pela polícia impede que qualquer relação com o caso Daniel seja descartada.


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