São Paulo, sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

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Tucano e peemedebista brigam no Senado; Kátia Abreu aparta

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

As divergências entre governo e oposição levaram os senadores Gilvam Borges (PMDB-AP) e Mário Couto (PSDB-PA) a trocar empurrões e ofensas ontem no plenário do Senado.
A senadora Kátia Abreu (DEM-TO) entrou no no meio dos dois para evitar a briga. "Olhei para os lados, não vi nenhum homem, fui eu", disse, ao avisar que sua atitude não foi excesso de coragem.
Couto não gostou de o colega peemedebista ter mandado a oposição se calar nas críticas ao governo por causa dos gastos com os cartões corporativos e foi tomar satisfação depois de usar a tribuna.
Com o dedo na cara de Gilvam, disse que a oposição não era irresponsável. Daí para frente, começaram as ofensas: "Vossa Excelência é um safado", acusou o tucano. "Seu vagabundo. Amanhã a sua máscara vai cair e essa palhaçada vai acabar", respondeu Gilvam.
O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) também ajudou a apartar a briga quando o clima esquentou e segurou Couto pela cintura.
"Pensa num homem com os olhos vermelhos vindo para cima do outro. Não pode, gente. Bater é quebra de decoro", disse Kátia Abreu.
O embate promete continuar hoje. "Ele tem que entender que ninguém pode calar a boca de ninguém", disse Couto. Gilvam promete novo discurso. "Ele não gosta de mim porque eu uso sandália. Ele está doente, desequilibrado. Amanhã [hoje] vou voltar à tribuna para dizer realmente quem ele é."
(ANDREZA MATAIS e ADRIANO CEOLIN)


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