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Jornal "Agora" festeja dez anos de vida e cinco de liderança
Criado em 1999, veículo renovou o jornalismo popular e se tornou o líder de venda nas bancas de SP a partir de 2004
Nilson Camargo, que edita o "Agora", destaca que jornal trocou o desgastado modelo sensacionalista pela defesa dos interesses dos leitores
DA REDAÇÃO
O jornal "Agora São Paulo",
do Grupo Folha, comemora hoje o décimo aniversário de um
projeto editorial que renovou o
jornalismo popular no Estado.
Criado para substituir a "Folha da Tarde", que na época
vendia cerca de 15 mil exemplares diários, o "Agora" priorizou
a prestação de serviços e a defesa dos direitos do cidadão.
Em 2004 ele tornou-se líder
de venda em banca em São Paulo, e desde então vem ampliando sua vantagem. Em janeiro
último, segundo o Instituto Verificador de Circulação, o "Agora" tinha uma circulação diária
de 93.661 exemplares, contra
61.444 do "Diário de S. Paulo" e
51.473 do "Jornal da Tarde".
Como afirma o editor do jornal, Nilson Camargo, "o "Agora"
rompeu com o desgastado modelo sensacionalista que valorizava o noticiário de casos policiais, histórias inverossímeis e
mulheres despidas de qualquer
bom gosto em suas páginas. O
foco do "Agora" é a defesa dos
interesses cotidianos do leitor
como cidadão, contribuinte,
consumidor e trabalhador".
Em 2003, por exemplo, o
"Agora" revelou que mais de 2
milhões de aposentados tinham direito à correção de perdas sofridas com antigos planos
econômicos, impulsionando
uma onda de revisões que beneficiou os segurados do INSS.
O "Agora" é um dos poucos
veículos do país a dedicar uma
página diária para defender o
leitor em suas relações com as
empresas e o Estado. Em dez
anos, o jornal expôs 22.813 reclamações, das quais 73,9% foram resolvidas. Além disso, fiscaliza a qualidade dos serviços
públicos, como transportes,
hospitais, escolas e áreas de lazer -parques, praças e centros
esportivos. "O jornal também
se preocupa com o lazer do trabalhador e da dona de casa,
apresentando extenso noticiário esportivo e dos programas
de TV", afirma Camargo.
É isso que explica a liderança
do "Agora" em seu segmento:
"Somos pragmáticos e não temos vergonha de fazer um jornal simples todos os dias. Não
queremos reinventar a roda e
nem fazer um jornal para ganhar prêmios em júris formados por colegas. Fazemos um
jornal útil, e o leitor sabe disso".
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