São Paulo, segunda-feira, 22 de março de 2010 |
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O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo. Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br A mudança chegou?
O "Wall Street Journal" destacou que as últimas semanas mostraram que mais e mais "Nações se recusam a marchar na batida dos EUA". No subtítulo, "Líderes de Brasília a Pequim atiram flechas no governo Barack Obama", mas "americanos negam que oposição esteja crescendo". Na descrição do jornal, é toda "uma cadeia de recusas públicas" aos EUA, passando também por Rússia, Turquia e Israel. Por outro lado, chegou enfim o "super domingo" de Obama no Congresso, com a votação da reforma da saúde. E depois de um dia de manchetes on-line como "Votando por sua vida", no irônico Drudge Report, o "New York Times" anunciou que a "Câmara aprova marco legal que estende sistema de saúde a milhões". No "Huffington Post", "A mudança chegou". RICOS EM DÍVIDA Na home do "NYT", "FMI avisa nações ricas sobre dívida", EUA inclusive. Em Pequim, o "número 2" do Fundo declarou que a crise deixou "cicatrizes profundas no balanço fiscal das economias avançadas", que vão exigir resposta dos governos ricos a partir do ano que vem. Ele não cedeu à "pressão dos EUA" e evitou questionar o valor do yuan. NOTA BAIXA A Associated Press analisou que o mercado financeiro reage com "bocejos" à ameaça de corte na nota da dívida americana, feita por agências de risco. Mas citou avaliação da instituição americana Council on Foreign Relations, de que "é um pouco assustador". CHINA VS. EUA Na home do "WSJ", "China avisa EUA contra sanções". O ministro chinês do comércio disse que Pequim "não vai fechar os olhos" para eventuais retaliações adotadas com o argumento de que sua moeda está sobrevalorizada. Já o "Financial Times" destacou que a "comunidade empresarial dos EUA" pró-China não consegue mais conter as sanções no Congresso. AMEAÇA AMERICANA
"Boa vontade e respeito nem sempre são o bastante. Algumas vezes, até países amigáveis precisam entender que vão pagar um preço por desafiar os EUA. Muito provavelmente, essa ação vai funcionar. O Brasil vai ajustar sua posição. E o resto do mundo vai perceber." BRASIL & EUA De FHC, sobre Joaquim Nabuco, sexta na Folha: "Que o presidente Lula não me ouça, e não estou falando do Irã, mas quem sabe Nabuco não estivesse já delineando naquela época para o Brasil uma relação mais estreita com os Estados Unidos, que desse espaço para o país se afirmar mais em sua área de influência." NOVO TOM Na Agência Brasil, "Brasil deve assumir novo tom no debate sobre programa nuclear do Irã". Nesta semana o chanceler Celso Amorim se reúne com o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica e "deve reafirmar o apoio aos iranianos, mas vai defender que assumam ações mais transparentes e encerrem as dúvidas". LULA LÁ
Por outro lado, o atual secretário-geral, o coreano Ban Ki-moon, passou os últimos dias voltado, como Lula, ao conflito no Oriente Médio. No alto do UOL, "Secretário da ONU critica bloqueio israelense a Gaza". Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: Governo investe em internet na Amazônia em ano eleitoral Próximo Texto: Folha adota cor azul no Dia Mundial da Água Índice |
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