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outro lado
Estatal diz usar decreto para fornecedores
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA REPORTAGEM LOCAL
Procurada desde a manhã de ontem, a Petrobras
não havia se manifestado,
até o fechamento desta
edição, sobre os contratos
com a empresa GDK.
A Folha enviou um e-mail para a Petrobras às
11h51 e, por volta das
18h30, a assessoria de imprensa da estatal telefonou para dizer que não havia tido tempo hábil para
levantar as respostas.
Em carta enviada anteontem à Folha, a Petrobras defendeu o uso do decreto 2.745/93 para fechamento de contratos sem a
realização de licitações
previstas na lei 8.666/93.
"Os contratos para compras de bens e serviços são
precedidos de processo licitatório de acordo com o
decreto 2745/98, que regulamenta o Procedimento Licitatório Simplificado
da Petrobras. Desde agosto de 1998, a Petrobras está desobrigada de realizar
licitações com base na Lei
8.666/93, que regula as licitações no setor público",
disse a estatal, na carta.
"O decreto atende à dinâmica da livre competição, onde agilidade e eficiência são fundamentais", afirma a empresa.
A GDK informou, por
meio de sua assessoria de
imprensa, que não comentaria o assunto. "As informações sobre os referidos
contratos devem ser solicitadas diretamente à contratante, a Petrobras", informou a assessoria.
Silvio Pereira declarou,
à época, ter se arrependido pelo recebimento do
presente. Em carta entregue ao PT em 2005, ao pedir sua desfiliação partidária, Pereira disse ter "falhado" com o partido.
"Cometi um erro. Não
me esconderei sob o manto da hipocrisia. Sem levar
em conta as consequências de meu ato, aceitei
que César Oliveira, meu
amigo pessoal, mas proprietário da empresa
GDK, me presenteasse
com um carro (...). Nada
ofereci ou me foi pedido
em troca, minha consciência está tranquila (...) Falhei com minhas obrigações partidárias ao aceitar
esta situação."
Denunciado pelo Ministério Público no caso do
mensalão, foi excluído do
rol dos réus após acordo
judicial. Prestou serviços
comunitários.
(FZ, LF e RV)
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