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Scolari diz que participou de ato porque era "funcionário da CBF"
FÁBIO VICTOR
ENVIADO ESPECIAL A FORTALEZA
O técnico Luiz Felipe Scolari
disse ontem que só participou do
ato de apoio da CBF à candidatura de Ciro Gomes após um pedido
de Ricardo Teixeira. "Tu, como
empregado, deves saber que eu
sou funcionário da CBF. Se o teu
chefe lá na Folha de S.Paulo te pedir para fazer uma redação sobre
a, sobre b, tu vais fazer", disse, ao
ser questionado pela Folha.
Ao lado de Cafu, Kaká e Roberto Carlos, o agora ex-treinador
presenteou Ciro e seus aliados no
Ceará com camisas autografadas
da equipe pentacampeã mundial.
Ronaldo não participou do
evento, mas depois presenteou
Patrícia Pillar com uma camisa
autografada e que foi entregue a
Iuri, filho de Ciro.
Depois de atribuir sua participação ao "pedido" de Teixeira,
que nem é mais seu chefe, o técnico lançou mão de outros motivos,
os mesmos apresentados pelo
cartola. "Eu participei de um ato
político porque já participei de diversos atos políticos."
"Não existe partido, nada. Existe o momento. As portas estavam
abertas. Quem quisesse vir aqui
hoje viria. Nada mais fiz do que
receber um amigo." Embora não
tenha citado o nome de Ciro, Scolari deixou claro que votará no
candidato do PPS, a quem já tratou como amigo em diversas ocasiões e por quem diz ter simpatia.
"Não voto nunca em partido,
voto nas pessoas que eu acho que
têm alguma coisa a oferecer dentro do que eu acho correto. Então
meu voto será provavelmente para uma pessoa que seja minha
amiga", disse. No estádio, os jogadores não deram entrevistas. No
hotel, mais uma vez evitaram falar. Apenas Vampeta, admirador
de ACM, que apóia Ciro, declarou
voto no candidato da Frente.
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