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Taxa de rejeição a candidatos segue a tendência de aumento
DA REPORTAGEM LOCAL
Com ataques cada vez mais incisivos entre as duas candidaturas, a rejeição a Marta Suplicy
(PT) e a José Serra (PSDB) cresce
continuamente desde o início do
segundo turno, apesar de sempre
oscilar dentro da margem de erro.
A taxa dos que dizem que não
votariam na prefeita licenciada de
jeito nenhum passou para 45%.
No levantamento divulgado no
domingo passado, era de 44%. No
anterior, estava em 42%.
No caso de Serra, o movimento
também é ascendente. Agora são
32% os que não dizem não votar
no tucano de modo algum. No
domingo, eram 30%, um ponto
percentual a mais que os 29% da
semana anterior.
Para o diretor do Datafolha,
Mauro Paulino, o aumento da taxa de rejeição "é uma tendência
clara". De acordo com ele, a elevação "é um reflexo direto" dessa
estratégia. Paulino atribui a alta
na rejeição a dois fatores: os próprios efeitos dos ataques e a ojeriza dos eleitores a esse tipo de campanha, ainda que parta de seu
próprio candidato. "O eleitor não
gosta de ataques", afirma o diretor do Datafolha.
Para medir a taxa de rejeição no
segundo turno, o instituto perguntou aos eleitores que disseram
que votariam em um candidato
ou em nulo ou em branco se poderiam votar no outro e listou três
opções: com certeza, talvez e de
jeito nenhum.
O índice de rejeição é o percentual dos eleitores que dizem que
não votariam de modo algum no
outro candidato.
O índice dos que não são eleitores de Marta mas admitem votar
na petista está em 13%, ou seja,
não a rejeitam. Já entre os que não
votam em Serra, 16% afirmam
que podem votar no candidato do
PSDB.
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