São Paulo, sexta-feira, 22 de outubro de 2004

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Taxa de rejeição a candidatos segue a tendência de aumento

DA REPORTAGEM LOCAL

Com ataques cada vez mais incisivos entre as duas candidaturas, a rejeição a Marta Suplicy (PT) e a José Serra (PSDB) cresce continuamente desde o início do segundo turno, apesar de sempre oscilar dentro da margem de erro.
A taxa dos que dizem que não votariam na prefeita licenciada de jeito nenhum passou para 45%. No levantamento divulgado no domingo passado, era de 44%. No anterior, estava em 42%.
No caso de Serra, o movimento também é ascendente. Agora são 32% os que não dizem não votar no tucano de modo algum. No domingo, eram 30%, um ponto percentual a mais que os 29% da semana anterior.
Para o diretor do Datafolha, Mauro Paulino, o aumento da taxa de rejeição "é uma tendência clara". De acordo com ele, a elevação "é um reflexo direto" dessa estratégia. Paulino atribui a alta na rejeição a dois fatores: os próprios efeitos dos ataques e a ojeriza dos eleitores a esse tipo de campanha, ainda que parta de seu próprio candidato. "O eleitor não gosta de ataques", afirma o diretor do Datafolha.
Para medir a taxa de rejeição no segundo turno, o instituto perguntou aos eleitores que disseram que votariam em um candidato ou em nulo ou em branco se poderiam votar no outro e listou três opções: com certeza, talvez e de jeito nenhum.
O índice de rejeição é o percentual dos eleitores que dizem que não votariam de modo algum no outro candidato.
O índice dos que não são eleitores de Marta mas admitem votar na petista está em 13%, ou seja, não a rejeitam. Já entre os que não votam em Serra, 16% afirmam que podem votar no candidato do PSDB.


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