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CPI recorre a embaixador dos EUA para obter dados
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Parlamentares da CPI dos Correios pediram ontem ajuda do
embaixador dos Estados Unidos
no Brasil, John Danilovich, para a
obtenção de documentos relativos a movimentações bancárias
do valerioduto no exterior.
A CPI procura, em especial, a
origem e o destino de R$ 10,5 milhões saídos do esquema do publicitário Marcos Valério de Souza para pagamento ao marqueteiro Duda Mendonça.
O presidente da comissão, senador Delcídio Amaral (PT-MS), e o
deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), saíram de encontro com o
embaixador com a promessa de
que ele encaminhará ao governo
dos EUA um documento com as
razões pelas quais os parlamentares consideram as informações
importantes.
A liberação depende do promotor assistente de Nova York Adam
Kaufmann, que não estava disposto a abrir o acesso às informações ao Legislativo brasileiro. Delcídio e Fruet acertaram uma ida a
Nova York, provavelmente na
próxima semana, para discutir a
liberação com os promotores.
Segundo Delcídio, a dificuldade
de acesso se deu pelo "mau exemplo" da CPI do Banestado, em que
as instituições forneceram dados
de quebra de sigilo e a comissão
não produziu um relatório final.
"Em função do acordo que fizemos, nós vamos ter que tomar
muito cuidado em relação a vazamento de informações", disse.
Otimista, Fruet acredita que o
acesso será concedido nas próximas semanas. "[Os dados] Têm
que estar disponíveis num prazo
de uma ou duas semanas. E até isso foi deixado claro ao embaixador, nós não temos o tempo de
uma investigação criminal."
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