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SAIBA MAIS
Mercado foi o destinatário da carta a brasileiros
DA REPORTAGEM LOCAL
Em junho de 2002, no auge
da inquietação do mercado financeiro com a possibilidade
de vitória do então candidato
Luiz Inácio Lula da Silva na
eleição presidencial daquele
ano, Lula e a cúpula petista divulgaram um texto intitulado
"Carta ao Povo Brasileiro".
No documento, o candidato
assumia o compromisso de
manter o controle da inflação,
afastava a possibilidade de
qualquer rompimento com o
FMI (Fundo Monetário Internacional) -o documento falava em respeito aos contratos e
"obrigações" do país- e prometia responsabilidade fiscal.
"Vamos preservar o superávit
primário o quanto for necessário para impedir que a dívida
interna aumente e destrua a capacidade do governo de honrar
seus compromissos", dizia o
texto do documento.
Sobre uma suposta "transição" para "outro modelo" econômico, era dito que ela não se
faria "num passe de mágica"
nem seria "produto de decisões
unilaterais do governo".
Por bater de frente com o discurso histórico do partido e
servir para gerir as ansiedades
do mercado financeiro, o documento foi apelidado à época,
pela esquerda do PT, de "Carta
aos Banqueiros".
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