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Ministérios negam que haja irregularidades
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Ministros e órgãos do
governo ouvidos pela Folha negaram irregularidades no uso dos cartões.
O Ministério do Planejamento justificou os gastos com o Censo do IBGE.
Já a Abin culpou as operação realizadas nos Jogos
Pan-Americanos, no Rio.
O ministro da Pesca, Altemir Gregolin, disse que
os valores dizem respeito
"exclusivamente aos gastos com alimentação". Segundo a assessoria, Gregolin foi à região de Ribeirão
Preto participar de seminários sobre a criação de
peixes em hidrelétricas:
"Ele [Gregolin] não bebe
em evento que envolve sua
atividade como ministro".
O ministro dos Esportes, Orlando Silva, disse
que, em algumas ocasiões,
retribuiu a "autoridades o
pagamento de despesas
com alimentação", já que
por vezes ocorre o inverso.
O elevado valor é justificado, afirmou a assessoria,
pelas viagens ao Rio devido aos Jogos Pan-Americanos ocorridos no ano
passado.
O ministério justificou a
agenda incompleta do ministro na internet: "Isso às
vezes ocorre porque a funcionária responsável está
em viagem". A assessoria
de imprensa disse que os
gastos ocorreram em dias
diferentes, quando o ministro cumpria agenda em
São Paulo.
O Ministério do Trabalho disse que os R$ 480 em
uma joalheria referem-se
ao conserto de um relógio
importado dado ao então
ministro Ricardo Berzoini, que foi incorporado ao
patrimônio da pasta.
O chefe-de-gabinete do
Sipam em Brasília, Francisco Mesquita, disse que a
despesa na loja de instrumentos musicais foi para
comprar fitas VHS para o
sistema interno de segurança do centro de operações em Porto Velho (RO).
A Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre justificou os gastos: segundo
o diretor financeiro Ernani Fagundes, o valor na
ótica foi destinado à compra de óculos especiais a
trabalhadores da área de
manutenção de máquinas;
o gasto com a floricultura
foi para a manutenção do
jardim da sede; o da veterinária, para comprar creolina usada na limpeza; já a
despesa na loja de eletrodomésticos foi para o conserto de fornos elétricos
usados pelos funcionários
para esquentar comida.
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