São Paulo, quarta-feira, 23 de fevereiro de 2005

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Polícia divulgou nomes falsos de foragidos

DA AGÊNCIA FOLHA, EM ALTAMIRA

A Polícia Civil divulgou os nomes errados dos acusados de matar Dorothy Stang porque só tinha informação sobre seus apelidos. A medida também serviu para pedir a prisão preventiva dos acusados antes que fosse conhecida sua real identidade.
Segundo o delegado Waldir Freire, que comanda na Polícia Civil as investigações sobre o assassinato da freira, a polícia teve que usar as informações dos assentados e sem-terra do PDS Esperança, área de litígio em Anapu na qual a missionária foi assassinada, para tentar identificar os acusados.
Os homens que exercem atividade de segurança em áreas de conflito não revelam suas identidades. Os quatros acusados do crime eram conhecidos por apelidos. Clodoaldo Carlos Batista, preso anteontem, era conhecido como Eduardo ou Du. Para requisitar sua prisão, a polícia inventou Uilquelano de Souza Pinto.
Acusado de ser pistoleiro, Rayfran das Neves Sales é conhecido como Fogoió. A polícia pediu sua prisão usando o nome de José Maria Ferreira. Tato ou Dinair era o nome usado na área por Amair Feijoli da Cunha. O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, ainda foragido, é chamado de Bida. Os nomes fictícios foram aceitos pela Justiça.


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