São Paulo, sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007 |
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Toda Mídia Nelson de Sá Lula vs. Hugo Chávez
O Irã era a manchete de ontem, da Folha Online ao
site do "New York Times", por enriquecer urânio em
desafio às Nações Unidas. Não demorou e, pelos sites,
a Reuters e outras agências passaram a noticiar que
"Lula proibiu a transferência de tecnologia que possa
ajudar o Irã a desenvolver seu programa nuclear".
OUTRO AMOR Enquanto George W. Bush e Lula trocam mensagens estratégicas de "amor", em "lovefest", na expressão do colunista Andres Oppenheimer, Hugo Chávez e Néstor Kirchner tentam o mesmo, entre eles. Bush não vai a Buenos Aires, em sua viagem, e o argentino saiu espalhando que "muito tem sido dito que, no caso do presidente Lula e no meu, nós deveríamos conter o presidente Chávez... um erro absoluto". O argentino chamou o venezuelano de "irmão" e acertou, diz a Agência Brasil, a criação do Banco do Sul. O jogo dos EUA na região foi tema de debate na BBC (acima) com participação de Silio Boccanera, da Globo, que cobrou respeito dos EUA às "diferentes esquerdas". RECORDES, RECORDES No dizer do site do "Wall Street Journal", ontem, "as ações brasileiras continuam seu ataque aos livros dos recordes". A agência Reuters ouviu analistas e avaliou que a Bovespa tem espaço para crescer ainda mais no ano, em comparação a outros Brics. "MONEY SHOW" Foi, registre-se, a avaliação também do World Money Show, uma feira financeira nos EUA, semana passada, com 10 mil investidores. "Especialistas apostam no Brasil", era o enunciado de um dos posts sobre o evento no blog de finanças do portal AOL, Blogging Stocks. Um outro anunciava "Perfurando atrás de dólares no Brasil", sobre as ações da Petrobras. O GERENTE E OS JUROS Em parte ao menos, até o "Financial Times" faz apostas no mercado brasileiro. Em entrevista semana passada, o gerente do fundo Allianz, tido como primeiro no setor de emergentes, espalhou que é hora de jogar no Brasil. O país já estaria sinalizando alta. Ele reclamou, no entanto, que os elevados juros básicos impedem o país de seguir o ritmo de Rússia, Índia, China. "BRICA" A "euforia" do capital global alcança outros emergentes. O site do "WSJ" registrou que vários árabes, segundo estudo europeu, permitem falar em Brica, não Bric. A Bloomberg descreveu o Vietnã, a Ucrânia e a Croácia como "ombro a ombro" com os quatro Brics. Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Texto Anterior: Visita do Papa: Bento 16 pede que padres dêem prioridade aos jovens Índice |
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