São Paulo, sábado, 23 de fevereiro de 2008

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Rivalidade criou impulso para os dois programas

DA REDAÇÃO

A rivalidade entre Brasil e Argentina foi a principal razão que levou ao desenvolvimento dos respectivos programas nucleares. Os dois países se enfrentaram por duas vezes no século 19 (na Guerra da Cisplatina e na Guerra contra Rosas) e passaram boa parte do século 20 esperando um novo conflito.
Na Segunda Guerra Mundial, por exemplo, o Brasil só enviou uma divisão de infantaria à Europa porque temia um ataque argentino.
O programa argentino avançou mais rapidamente. Eles criaram a sua Comissão Nacional de Energia Nuclear em 1950. O primeiro reator começou a funcionar em 1958, e a primeira usina nuclear, em 1974. O Brasil cria sua Comissão Nacional de Energia Nuclear em 1956, e sua primeira usina só começa a funcionar em 1984.
A tensão diminuiu após o fim dos regimes militares. José Sarney e Raúl Alfonsín fizeram um tratado de cooperação em 1985, e Fernando Collor e Carlos Menem, um acordo de uso pacífico da energia nuclear em 1991.


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