São Paulo, quarta-feira, 23 de abril de 2008

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outro lado

Atendimento é esporádico, afirma Unifesp

DA REPORTAGEM LOCAL

A assessoria da Unifesp informou, por meio de nota, que o reitor Ulysses Fagundes Neto atende "apenas esporadicamente" a pacientes particulares e que, gradualmente, está cortando esse vínculo. Sustentou ainda que há "interesse científico" nesses atendimentos.
"Desde então [julho de 2003], cortou gradualmente, e dentro dos parâmetros éticos que regulam a relação de confiança entre médico e paciente, a prática regular da clínica, atendendo apenas esporadicamente a casos mais complexos de sua especialidade", informou.
Segundo a nota, os casos são direcionados por colegas ou são continuação de tratamento, e "apresentavam interesse científico para a pesquisa acadêmica".
"Tais atividades esporádicas estão em acordo com o regulamento aplicável aos profissionais contratados em universidades públicas sob o regime de dedicação exclusiva", informou a nota -uma exceção prevista em lei para o regime de dedicação exclusiva é a colaboração eventual em áreas da especialidade do professor.
A assessoria sustentou que o relatório não é conclusivo e será apreciado pelo ministro relator do TCU. "As informações [...] ainda não foram apreciadas pelo ministro, podendo ser rejeitadas total ou parcialmente e sequer dar origem a um processo."
Sobre os demais funcionários elencados pelo TCU, a Unifesp informou que nenhum deles foi informado da investigação do TCU nem teve "notificação oficial recente" da Procuradoria.


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