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REPERCUSSÃO
CEZAR BRITTO, presidente do
Conselho Federal da OAB
(ORDEM DOS ADVOGADOS DO
BRASIL):
"É lamentável a discussão
pública e pessoal de ministros
da Corte Suprema, pois apenas
serve para aumentar a desconfiança do cidadão brasileiro em
relação ao Poder Judiciário."
FERNANDO MATTOS, presidente
da Ajufe (Associação dos Juízes
Federais do Brasil):
"[A discussão] é uma reação à
exposição exagerada do STF e
da Justiça na mídia. A exposição na mídia tem enfraquecido
o Poder Judiciário, trazendo
descrédito. Temos que refletir
até onde isso vai nos levar. É
preciso melhorar a Justiça."
JANICE ASCARI, procuradora da
República:
"Concordo que ele [Mendes]
está destruindo a Justiça em
muitos modos. O ministro Joaquim Barbosa conseguiu verbalizar o que praticamente a nação inteira está pensando e teve
a coragem de manifestar isso
em uma sessão. O STF deixou
de ser solene como era já faz
tempo, são vários os bate-bocas. Muitas vezes o ministro
Gilmar Mendes foi desrespeitoso com outros ministros e
com o Ministério Público."
ALBERTO TORON, advogado criminalista:
"O Supremo Tribunal Federal deve pautar suas discussões
em torno de ideias e em torno
de teses. Discussões podem ser
ácidas, duras e contundentes,
mas ofensas pessoais são inadmissíveis. Depois de receber
uma agressão, o ministro Gilmar Mendes só poderia que
responder. E não é a primeira
vez que o ministro Joaquim
Barbosa se envolve em casos
assim na corte."
FELIPE LOCKE, procurador e conselheiro do CNJ (CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA):
"Isso é ruim para o Judiciário. Lamento qualquer tipo de
bate-boca, lamento que as coisas tenham chegado a esse ponto. Todos os brasileiros lamentam que a Suprema Corte seja
palco desse tipo de bate-boca."
LUIZ FLÁVIO GOMES, ex-juiz e
professor de direito:
"[A discussão é] horrível para
a instituição. Denigre a imagem
da Justiça, tira a credibilidade
do Judiciário. É uma pena que
isso aconteça, principalmente
nesse momento, quando o Judiciário goza de uma boa credibilidade junto à população. É
pernicioso."
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