São Paulo, terça-feira, 23 de maio de 2006 |
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Toda mídia @ - Nelson de Sá Dispara-e-despenca
Foi a 12ª manchete no "Jornal da Band", "Dia de solavancos na economia". Foi a sétima no "Jornal Nacional", "As bolsas de valores enfrentam dia de pesadelo no Brasil e no mundo". No "Jornal da Record",
nem entrou na escalada.
Na blogosfera brasiliense já se avalia que, com a seleção brasileira na Europa, "o futebol vai drenar os espaços no noticiário". Mas não está fácil para os enviados globais. De um deles, ontem no início da tarde: - A seleção já está na Suíça. O clima começa a mudar, já que o vento vai aumentando e o sol da manhã acabou. De outro, no início da noite: - Depois de um dia de muito sol e calor, agora à noite começou a chover e esfriar aqui em Weqqis. Ontem se assistia até reportagem informando que "quem acha que o alemão é aquele sujeito que toma litros de cerveja está certíssimo". PRETO-E-BRANCO
Aloizio Mercadante apareceu de preto na televisão, para explorar a violência em São Paulo, sobre uma sonoplastia que lembrava as propagandas malufistas. Lula também, de preto, dizendo de seu orgulho do senador -e dos gastos do governo federal com a educação no Estado, discurso que ele já havia usado durante os conflitos. EXÍLIO INTERNO O prazo de 72 horas dado pelo Ministério Público para a polícia entregar a lista dos mortos em São Paulo foi a primeira manchete do "JN" ao "Jornal da Record" e aos sites noticiosos. Paralelamente, no Globo Online, o destaque era que o escritor Ferréz, que mora no Capão Redondo e denunciou em seu blog e no site Carta Maior um "massacre", "foi obrigado a deixar o Estado na noite de domingo, com a família, devido às ameaças de morte que recebeu". BOLSAS ITALIANAS Na escalada do "Jornal da Record", "Nova suspeita de fraude na maior loja de luxo do país". E na do "SBT Brasil", "A Daslu é acusada de continuar sonegando". Na Globo, Fátima Bernardes narrou: - O Ministério Público acusou a Daslu, a loja mais luxuosa do país, de voltar a sonegar impostos de importação. Uma carga de bolsas italianas, avaliada em R$ 1,7 bilhão, foi apreendida em Santa Catarina. Não houve pagamento de IPI. Leia as colunas anteriores Texto Anterior: Evento: Estão esgotadas as vagas para debate na Folha Índice |
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