São Paulo, sexta-feira, 23 de maio de 2008

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PF quer concluir inquérito antes de 7 de junho

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O delegado Sérgio Menezes, que preside o inquérito conduzido pela Polícia Federal que apura o propósito da elaboração e a responsabilidade pelo vazamento, para a imprensa, do dossiê que reúne informações sobre as despesas efetuadas pelo governo Fernando Henrique Cardoso, pretende concluir a investigação antes do prazo final que lhe foi concedido pela Justiça -o dia 7 de junho.
Por meio da assessoria de imprensa da Polícia Federal, Menezes informou que a investigação, até o momento, não apontou nenhuma ligação direta da ministra-chefe Dilma Rousseff (Casa Civil) com a elaboração do dossiê sobre o governo FHC, fato que, pelo menos por ora, deixa-a fora da lista de futuros convocados para prestar depoimento.
Também não está entre as prioridades do delegado ouvir Erenice Guerra, secretária-executiva do ministério e braço direito de Dilma. Erenice é apontada como a responsável pela ordem dada a subordinados para elaborar o levantamento sobre os gastos do governo FHC para contrapor esses dados àqueles do governo Lula, considerados abusivos.

Contradições
Até o momento, Menezes já ouviu sete servidores. Detectou contradições entre os depoimentos, mas disse, por meio da assessoria da PF, que não poderia comentar o conteúdo das declarações porque o inquérito corre sob sigilo de Justiça.
O delegado quer esgotar primeiro os escalões operacionais antes de ouvir os servidores que efetivamente dirigiram o trabalho de seleção e formatação do material: Gilton Saback, diretor de Orçamento, e Norberto Temóteo, secretário de Administração. Maria de la Soledad Castrillo, diretora de Recursos Logísticos é a única do grupo de trabalho que fez o dossiê que já foi ouvida.


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