São Paulo, sexta-feira, 23 de junho de 2006

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DIREITOS HUMANOS

Deputados não constatam maus-tratos a líderes do MLST

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Deputados foram ontem à penitenciária da Papuda, em Brasília, apurar denúncias de maus-tratos contra 42 integrantes do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra) presos por participar da depredação da Câmara, no dia 6. Após a visita, afirmaram que não há indícios de maus-tratos.
Segundo os deputados federais João Alfredo (PSOL-CE) e Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), não houve queixas, os presos estão recebendo remédios e não estão nas celas com criminosos comuns, apesar de estarem na ala destinada a eles.
Em entrevista na terça-feira, Suzana Maranhão, mulher de um dos principais líderes do movimento, Bruno Maranhão, disse que a situação dos presos era "gravíssima", já que eles dividiriam celas com presos comuns e estariam sendo vítimas de maus-tratos e boicotes.
Diante disso, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara aprovou anteontem um requerimento para que deputados fossem ao local apurar a denúncia. A comissão vai preparar um relatório sobre a visita.


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