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São Paulo, quarta-feira, 23 de julho de 2003

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Base aliada define apoio parcial à previdenciária

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BRASÍLIA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os partidos da base aliada do governo fecharam ontem um acordo para aprovar a proposta da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara dos Deputados, mas deixaram claro que vão tentar alterar o texto até a votação no plenário, o que deve ocorrer no mês que vem.
Os líderes da base aliada definiram o apoio parcial ao relatório do deputado José Pimentel (PT-CE) -que vai a votação na comissão amanhã, de acordo com o cronograma do governo- em duas reuniões com o ministro José Dirceu (Casa Civil), que cobrou fidelidade dos aliados. "Quem é da base tem que mostrar agora que é da base", afirmou, segundo presentes aos encontros.
Os aliados criticam principalmente as concessões feitas aos governadores e a suposta ineficiência deles para convencer as bancadas de seus Estados na Câmara a apoiar o restante do projeto.
As principais discordâncias são em relação ao subteto salarial do Judiciário nos Estados, fixado em 75% dos vencimentos de um ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), e a faixa de isenção de R$ 1.058 para a redução das pensões -itens definidos para atender à pressão dos governadores.
Os deputados da base aliada querem que o subteto seja de 90,25% do salário do STF e que o piso para o desconto dos pensionistas suba para R$ 2.400.


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