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Base aliada define apoio parcial à previdenciária
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BRASÍLIA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os partidos da base aliada do
governo fecharam ontem um
acordo para aprovar a proposta
da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara dos
Deputados, mas deixaram claro
que vão tentar alterar o texto até a
votação no plenário, o que deve
ocorrer no mês que vem.
Os líderes da base aliada definiram o apoio parcial ao relatório
do deputado José Pimentel (PT-CE) -que vai a votação na comissão amanhã, de acordo com o
cronograma do governo- em
duas reuniões com o ministro José Dirceu (Casa Civil), que cobrou
fidelidade dos aliados. "Quem é
da base tem que mostrar agora
que é da base", afirmou, segundo
presentes aos encontros.
Os aliados criticam principalmente as concessões feitas aos governadores e a suposta ineficiência deles para convencer as bancadas de seus Estados na Câmara a
apoiar o restante do projeto.
As principais discordâncias são
em relação ao subteto salarial do
Judiciário nos Estados, fixado em
75% dos vencimentos de um ministro do STF (Supremo Tribunal
Federal), e a faixa de isenção de
R$ 1.058 para a redução das pensões -itens definidos para atender à pressão dos governadores.
Os deputados da base aliada
querem que o subteto seja de
90,25% do salário do STF e que o
piso para o desconto dos pensionistas suba para R$ 2.400.
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