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ASILO
Refugiados exigem ar-condicionado
Afegãos reclamam de tratamento no RS
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
O Ministério Público Federal
assumiu ontem o papel de intermediador na crise existente entre
as famílias de afegãos exilados em
Porto Alegre e a Cenoe (Central
de Orientação e Encaminhamentos), uma ONG dedicada a tratar
desse tipo de caso, mas que, segundo os afegãos, não estaria lhes
dando a devida atenção.
Em um debate durante audiência pública, o procurador-regional dos Direitos do Cidadão, Paulo Cogo Leivas, afirmou que haverá nova reunião na semana que
vem, em dia a ser marcado, e criticou a falta de diálogo das entidades responsáveis com os afegãos,
na cidade desde abril.
Os afegãos enviaram carta à
ONU e ao Ministério da Justiça se
dizendo deprimidos e ameaçando cometer suicídio. ""Se o Brasil
acha difícil atender aos pedidos,
solicitamos que nos mandem para um país que possa", disse a carta. São 25 os refugiados. A Cenoe
admitiu que está havendo essa dificuldade de diálogo.
Os afegãos querem aumentos
salariais em relação aos R$ 520
que recebem por família. Pedem
emprego, intérprete para conseguirem se comunicar melhor enquanto não aprendem o português, TVs, transporte, eletrodoméstico e aparelhos de ar-condicionado em seus apartamentos.
O entendimento do governo federal é de que não há motivos para modificar as condições de vida
dos afegãos no Brasil.
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