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Serra aumenta tom das críticas a Lula e diz que nunca existiu nenhum "dossiê'
DA REPORTAGEM LOCAL
O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra,
elevou ontem o tom das críticas
ao governo Lula (PT), envolvido no escândalo do dossiê
-que já derrubou Ricardo Berzoini, coordenador da campanha petista à reeleição, e Hamilton Lacerda, coordenador
da campanha do rival de Serra
Aloizio Mercadante (PT).
"Esse escândalo representou
uma grande baixaria que foi armada, e foi um tiro no pé do
próprio PT, para alavancar uma
candidatura estadual que já ia
mal", disse Serra, um dia depois
de ter sido isentado de envolvimento na máfia dos sanguessugas no depoimento de Luiz Antonio Vedoin à PF.
Questionado se Vedoin,
apontado como líder dos sanguessugas, teria recuado em
seu depoimento à PF depois de
afirmar que Serra e Geraldo
Alckmin, candidato do PSDB à
Presidência, estavam envolvidos no escândalo das ambulâncias, o tucano afirmou que "não
dá para falar em recuo". "Apenas não aconteceu nada daquilo que se dizia que tinha acontecido. Eu sempre disse que
não existia dossiê", falou.
Em encontro com provedores de Santas Casas e hospitais
beneficentes, Serra citou como
os principais problemas do governo Lula a saúde e a política
monetária/fiscal, que resulta
na questão da empregabilidade. "Eles [os petistas] estão para lá de neoliberais", criticou.
Ministro da Saúde no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), ele endureceu
também as críticas à atuação do
governo Lula na área. "Lula tirou dinheiro da saúde para pôr
no Bolsa-Família. Isso está matando as Santas Casas do Brasil."
(DÉBORA YURI)
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