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Histórico no Legislativo é mote para farpas no RS
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
DA ENVIADA A PORTO ALEGRE
Antigos apoios a projetos impopulares são mote para trocas
de acusações entre o prefeito
José Fogaça (PMDB) e a deputada federal Maria do Rosário
(PT), que disputam o segundo
turno em Porto Alegre (RS).
A propaganda do peemedebista no rádio acusa Rosário de
ter uma prática no Congresso
contraditória às promessas de
campanha. São citadas as polêmicas votações em que a petista apoiou a criação da CSS
(Contribuição Social da Saúde)
e foi contrária à implementação da emenda 29, que prevê
percentuais mínimos de investimentos federais na saúde.
A propaganda do PMDB
também cita o fato de a deputada não ter votado pela criação
do Pronasci (Programa Nacional de Segurança e Cidadania),
mas omite que ela estava em
viagem oficial à Itália no dia da
votação.
Em contrapartida, os petistas atacaram a atuação de Fogaça ao longo dos 16 anos em que
foi senador.
No comício da segunda-feira,
o senador Paulo Paim criticou o
apoio de Fogaça, em 1999, à
criação do fator previdenciário,
que vinculou o valor das aposentadorias à expectativa média de sobrevida daqueles que
alcançaram o tempo de contribuição. O fator foi responsável
pelo achatamento em até 40%
do valor real dos benefícios.
Nos debates, Maria do Rosário tem buscado enfatizar que
Fogaça, durante o período
(1998) em que exerceu a liderança do presidente Fernando
Henrique Cardoso (1995-2002) no Senado, não destinou
recursos de emendas para execução de obras para Porto Alegre, como o metrô.
(GR e SI)
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