São Paulo, quinta-feira, 23 de outubro de 2008

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Histórico no Legislativo é mote para farpas no RS

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
DA ENVIADA A PORTO ALEGRE

Antigos apoios a projetos impopulares são mote para trocas de acusações entre o prefeito José Fogaça (PMDB) e a deputada federal Maria do Rosário (PT), que disputam o segundo turno em Porto Alegre (RS).
A propaganda do peemedebista no rádio acusa Rosário de ter uma prática no Congresso contraditória às promessas de campanha. São citadas as polêmicas votações em que a petista apoiou a criação da CSS (Contribuição Social da Saúde) e foi contrária à implementação da emenda 29, que prevê percentuais mínimos de investimentos federais na saúde.
A propaganda do PMDB também cita o fato de a deputada não ter votado pela criação do Pronasci (Programa Nacional de Segurança e Cidadania), mas omite que ela estava em viagem oficial à Itália no dia da votação.
Em contrapartida, os petistas atacaram a atuação de Fogaça ao longo dos 16 anos em que foi senador.
No comício da segunda-feira, o senador Paulo Paim criticou o apoio de Fogaça, em 1999, à criação do fator previdenciário, que vinculou o valor das aposentadorias à expectativa média de sobrevida daqueles que alcançaram o tempo de contribuição. O fator foi responsável pelo achatamento em até 40% do valor real dos benefícios.
Nos debates, Maria do Rosário tem buscado enfatizar que Fogaça, durante o período (1998) em que exerceu a liderança do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) no Senado, não destinou recursos de emendas para execução de obras para Porto Alegre, como o metrô. (GR e SI)


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