|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Procurador envia documentos para investigações em SP e MG
LEONARDO SOUZA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza,
encaminhou documentação ao
Ministério Público Federal em
Minas Gerais e em São Paulo
para que sejam abertas novas
investigações contra políticos e
empresários que não contam
com foro privilegiado.
Entre os alvos da Procuradoria estão o secretário de governo de Aécio Neves (MG), Danilo de Castro, o publicitário Duda Mendonça, dirigentes do
Banco Rural e o advogado Rogério Tolentino, suspeito de irregularidades quando foi juiz
do Tribunal Regional Eleitoral.
Em relação a políticos que
possam ter recebido recursos
de caixa dois em 1998, Antonio
Fernando disse que não há necessidade de aprofundamento
das investigações, "pois os fatos
estão prescritos".
Danilo de Castro foi avalista
de um empréstimo obtido pela
SMPB Comunicação, no Banco
Rural, em novembro de 2004.
"Coincidentemente, as empresas de Marcos Valério (SMPB e
DNA) venceram licitações para
a publicidade do governo de
Minas justamente com Danilo
de Castro como secretário de
Estado responsável pelo certame", escreveu o procurador.
Segundo o procurador, há
suspeitas de que Rogério Tolentino tenha recebido vantagem indevida de Marcos Valério, em troca de decisões favoráveis aos interesses eleitorais
de Eduardo Azeredo.
O procurador sugere que sejam apuradas as condutas dos
comprovados beneficiários do
valerioduto. Nesse caso, ele cita
Duda Mendonça e sua sócia,
Zilmar Fernandes.
Antonio Fernando especificou também que sejam investigadas empresas que financiaram a campanha de Azeredo.
No caso de São Paulo, pediu
que sejam apuradas suspeitas
de improbidade na Fundacentro. A PF levantou indícios de
que a Fundação fez repasses indevidos ao valerioduto.
Texto Anterior: Políticos de MG escapam de investigações Próximo Texto: Valerioduto tucano/ outro lado: Azeredo critica procurador e diz que esquema não existe Índice
|