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Discutir chapa puro-sangue é "inútil", diz Guerra
DA REPORTAGEM LOCAL
Reproduzindo preocupação de serristas, o presidente
do PSDB, Sérgio Guerra
(PE), alertou ontem para o
risco de condicionar o sucesso da candidatura de José
Serra à presença do governador de Minas, Aécio Neves,
na chapa para a Presidência.
Segundo Guerra, hoje "essa é uma discussão inútil" e
que "engessa a campanha em
Minas e no geral". "Fica ideia
de debilidade", disse Guerra,
lembrando que, com a pressão, a resistência de Aécio
poderia ser configurada como uma derrota para Serra.
Guerra deflagrou uma
operação para que se suspenda a pressão sobre Aécio, sob
o argumento de que também
prejudica o PSDB em Minas.
Segundo aliados, Aécio está
dividido sobre seu destino
político, mas pede tempo para se dedicar ao Estado.
Ontem -durante a inauguração de uma escola técnica que funciona desde agosto, na cidade de Cotia (SP)-
Serra afirmou "que eleição é
depois de abril".
Ao falar das parcerias com
o prefeito Carlão Camargo
-por quem foi lançado candidato e chamado de "Pelé da
política"-, Serra disse que
não está trabalhando só para
São Paulo. Mas para o Brasil.
Antes de tomar um café no
centro da cidade, onde beijou
uma criança e retribuiu com
um "vamos ver" os votos de
vitória em 2010, Serra previu
um ano eleitoral difícil.
"Desejo um belo 2010.
2010 vai ser um ano difícil.
Mas dificuldade e beleza não
são incompatíveis", disse.
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