São Paulo, quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

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Discutir chapa puro-sangue é "inútil", diz Guerra

DA REPORTAGEM LOCAL

Reproduzindo preocupação de serristas, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), alertou ontem para o risco de condicionar o sucesso da candidatura de José Serra à presença do governador de Minas, Aécio Neves, na chapa para a Presidência.
Segundo Guerra, hoje "essa é uma discussão inútil" e que "engessa a campanha em Minas e no geral". "Fica ideia de debilidade", disse Guerra, lembrando que, com a pressão, a resistência de Aécio poderia ser configurada como uma derrota para Serra.
Guerra deflagrou uma operação para que se suspenda a pressão sobre Aécio, sob o argumento de que também prejudica o PSDB em Minas. Segundo aliados, Aécio está dividido sobre seu destino político, mas pede tempo para se dedicar ao Estado.
Ontem -durante a inauguração de uma escola técnica que funciona desde agosto, na cidade de Cotia (SP)- Serra afirmou "que eleição é depois de abril".
Ao falar das parcerias com o prefeito Carlão Camargo -por quem foi lançado candidato e chamado de "Pelé da política"-, Serra disse que não está trabalhando só para São Paulo. Mas para o Brasil.
Antes de tomar um café no centro da cidade, onde beijou uma criança e retribuiu com um "vamos ver" os votos de vitória em 2010, Serra previu um ano eleitoral difícil.
"Desejo um belo 2010. 2010 vai ser um ano difícil. Mas dificuldade e beleza não são incompatíveis", disse.


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