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Ex-tesoureiro responde a dez processos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Além de réu no processo
do mensalão no Supremo
Tribunal Federal, Delúbio
Soares responde a outras
nove ações na Justiça. O
ex-tesoureiro do PT mantém em sigilo suas atividades. Oficialmente, é professor afastado de Goiás.
Na Justiça Federal em
Brasília, Delúbio responde
a quatro ações por improbidade administrativa e a
uma ação popular por participação no mensalão.
Ele também é réu em
ação penal por suposta
participação em um esquema de fraudes na compra de remédios no Ministério da Saúde, desvendado pela Operação Vampiro, da Polícia Federal.
Na Justiça de Goiás, Delúbio responde a uma ação
penal e a outra civil acusado de receber R$ 164,4 mil
sem trabalhar como professor. Em 2007, foi condenado a devolver a quantia, mas recorreu ao Tribunal de Justiça.
O promotor de Justiça
de Goiás Fernando Krebs
disse que apura a demora
do governo em demitir
Delúbio do cargo de professor. Para Krebs, o ex-tesoureiro quer evitar a demissão "a bem do serviço
público" para não atrapalhar sua campanha a deputado federal em 2010.
A Secretaria de Educação de Goiás diz que abriu
processo por abandono de
emprego contra Delúbio e
que encaminhou o caso à
Procuradoria Geral do Estado. O órgão, porém, diz
que não há ordem judicial
para demiti-lo.
Delúbio também é réu
no STF em ação por suposta fraude em empréstimos do banco BMG ao PT.
O advogado Arnaldo
Malheiros Filho, que defende Delúbio, diz que ele
nega compra de votos no
esquema do mensalão. Segundo Malheiros, Delúbio
admite apenas ter pagado
despesas de campanhas.
Também nega a participação de Delúbio no esquema da Operação Vampiro.
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