DA SUCURSAL DO RIO

O governo do Rio anunciou que está fazendo auditoria interna e solicitou em janeiro inspeção especial nos contratos da Cehab (Companhia Estadual de Habitação do Rio de Janeiro), que pagou R$ 4,1 milhões à construtora Gautama, nos últimos dias do governo Anthony Garotinho, em 2002.
De acordo com o Estado, o contrato com a Gautama era de 1998 e tinha como objeto a construção de 568 casas populares, obras de saneamento ambiental e organização do espaço na Favela do Lixão, em Duque de Caxias.
A empresa entregou 438 casas e a LJA Ltda., outras 130. Faltam seis unidades, uma creche e gradeamento do canal.
Segundo o governo, a obra e a liberação de recursos para o Lixão está paralisada, até o fim da inspeção do TCE e da auditoria da Cehab.
O ex-chefe de gabinete da ex-governadora Rosinha Garotinho, Fernando Peregrino, disse ontem que os pagamentos, carimbados de "prioridade", faziam parte de outros "pagamentos regulares" do Estado. "É uma ilação despropositada", disse.


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