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FRANGOGATE
Decisão agora cabe à Procuradoria Geral de Justiça
Inquérito sobre frangos acaba
sem indiciamento de acusados
da Reportagem Local
O delegado Hércules Crespi Filho, encarregado do inquérito policial que apurou denúncia de irregularidades na compra de frangos
pela Prefeitura de São Paulo durante a administração do ex-prefeito Paulo Maluf (PPB), afirmou
ontem que a investigação chegou
ao fim sem indiciamentos "por
falta de elementos".
"Faltaram dados técnicos que
me permitissem ter convicção para iniciar o indiciamento", disse.
O inquérito, aberto em agosto a
pedido do promotor Carlos
Eduardo da Matta, investigava suposta venda de frangos superfaturados por parte de empresas de
parentes de Maluf à prefeitura.
A decisão sobre o caso cabe agora ao procurador-geral de Justiça,
Luiz Antonio Marrey, que pode
pedir o arquivamento do inquérito, solicitar novas diligências ou
denunciar os envolvidos.
O promotor afirmou, por intermédio de sua assessoria, que espera receber o relatório do delegado
até o início da próxima semana.
Da Matta não quis comentar a
conclusão do delegado antes da
leitura do documento.
Crespi Filho disse ter concluído
que a Secretaria Municipal do
Abastecimento foi responsável pela licitação que permitiu a compra
e que à Secretaria Municipal da
Administração coube a decisão de
"readequação de preços".
"Cabe à Justiça ver se foi ilegal."
Segundo o delegado, os crimes
investigados foram ausência de licitação e favorecimento.
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