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Mendonça
faz defesa na
CPI da Cemig
da Agência Folha, em Belo Horizonte
O ex-ministro das Comunicações Luiz Carlos Mendonça de
Barros disse, ontem à tarde, à CPI
da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, que a venda de parte
das ações da Companhia Energética de Minas Gerais foi um bom negócio para o Estado.
Em maio de 1997, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social) realizou um
leilão para a venda de 32% das
ações com direito a voto da Cemig,
que pertenciam ao Estado. Sem
concorrentes, a Southern Electric
comprou as ações pelo preço mínimo de R$ 1,1 milhão.
O relator da CPI, deputado Antônio Andrade (PMDB), disse que
suspeita que o comprador tenha
interferido nas regras do leilão para conseguir o controle de suas
áreas estratégicas.
Além disso, os deputados querem apurar se houve favorecimento da Southern em detrimento de
outros possíveis compradores, como a AES Energy e o Banco Opportunity que, logo após o leilão, associaram-se ao vencedor do leilão.
Mendonça de Barros, que na
época era presidente do BNDES,
negou interferência.
Mendonça de Barros negou que
tivesse havido empréstimo ao governo de Minas como antecipação
à venda das ações, o que precisaria
de aprovação do Senado.
Para ele, houve uma emissão de
debêntures lastreadas em ações da
Cemig. A ex-diretora da área de
privatização do BNDES, Elena
Landau, havia prestado depoimento antes e contradisse Mendonça, ao afirmar que a operação
foi ""um empréstimo".
De manhã, ela disse que as ações
da Cemig se valorizaram após o
leilão, porque o novo sócio detém
tecnologia moderna para instalar
usinas termoelétricas no país.
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