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Isabel Vieira foi auditora do TCU
DA REPORTAGEM LOCAL
Antes de ser procuradora, a carioca Isabel Groba Vieira foi auditora do Tribunal de Contas da
União, onde trabalhou por nove
anos. Ainda em 92, ela acompanhou o empenho de outros auditores do TCU que elaboraram o
primeiro relatório apontando irregularidades na construção do
Fórum Trabalhista de São Paulo.
Anos depois, já na Procuradoria
da República, ela passaria a cuidar
da ação judicial no caso do TRT,
numa ação civil proposta por sua
colega Maria Luísa Duarte, com
quem passou a fazer as investigações: "No TCU, o auditor realiza o
seu trabalho técnico e, depois, não
tem mais o que fazer. Na Procuradoria, o caso é levado até o fim".
A atividade do Ministério Público com a qual ela mais se identifica é a da tutela coletiva, dedicada
a defender os direitos de minorias, como as tribos indígenas.
"É aí que esse perfil de servidor
da sociedade fica mais visível.
Mas essa é uma área de extrema
dificuldade de atuação. Há uma
necessidade imensa de assistência
técnica pericial e de muito conhecimento para sensibilizar os juízes
numa ação civil pública", afirma.
Sua colega Maria Luísa Duarte
entrou no MPF em 1992, quando
Isabel estava no TCU. Antes, trabalhou na Procuradoria do Estado: Maria Luísa atuou durante
quatro anos na área criminal e depois foi para a área cível.
"Isso me deu uma visão importante. Agora, por exemplo, atuando na área cível, no caso do TRT
paulista, essa experiência possibilitou tomar várias providências
de ordem criminal", diz.
(FV)
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