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SAIBA MAIS
Por regimento, áreas da Casa têm entrada livre
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O regimento interno da Câmara estabelece que o porte de
arma é permitido só para a segurança da Casa e que qualquer pessoa pode entrar nas instalações, desde que devidamente vestida e identificada.
"Será permitido a qualquer pessoa, convenientemente trajada e portando crachá de identificação, ingressar e permanecer no edifício principal da Câmara e seus anexos durante o
expediente e assistir das galerias às sessões do plenário e às
reuniões das comissões", diz o
artigo 272. O presidente da Câmara ou da comissão pode ordenar a saída de um visitante caso ele se comporte de "de forma inconveniente".
Ontem, policiais militares do
Batalhão de Choque de Brasília
impediram a entrada de servidores públicos na Câmara. O
presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), Gustavo Petta, também chegou a ser barrado. Ele tinha um encontro
com o líder do governo na Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), mas não conseguiu entrar.
Outro artigo desrespeitado
foi o 271, segundo o qual só
membros da segurança podem
portar armas na Câmara.
Os policiais do Batalhão de
Choque cruzaram ontem um
corredor de cerca de 50 metros
para chegar à porta do Anexo 2,
portando armas e escudos.
Pelo regimento, o policiamento dos edifícios da Câmara
deve ser feito pela segurança da
Casa, mas a norma permite
ajuda da PM e ou da Polícia Civil em certos casos: "[O policiamento] será feito, ordinariamente, com a segurança própria da Câmara ou por esta
contratada e, se necessário, ou na sua falta, por efetivos da Polícia Civil e Militar do DF."
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