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Negócios de EJ com fundos serão investigados
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A tese formulada pelos procuradores no inquérito é que o ex-secretário Eduardo Jorge teria
montado no governo uma rede de
negócios que beneficiaria empresas nas quais tem ou teve participação acionária. Os fundos de
pensão seriam peças-chaves, pois
EJ é tido pelos procuradores como homem influente na indicação de diretores de tais órgãos.
Em documentação entregue ao
Ministério Público, o EJ informou
ser sócio de seis empresas. Não
apresentou dados sobre as ações
da DTC-Direct to Company, até o
início de julho último.
Sobre a participação de EJ no ramo de seguros, deverá ser chamado a depor o deputado Luciano
Bivar (PSL-PE), dono da Brasitec,
que perdeu negócios para a Delphos, da qual EJ é conselheiro.
Para investigar a eventual participação de EJ na liberação de verbas para o Fórum Trabalhista de
São Paulo, será requisitado ao
Banco Central uma auditoria sobre empréstimos do Banco Cidade a EJ. Rastreamento da conta da
Incal, empresa responsável pela
obra, mostra que o dinheiro passava em contas do grupo Monteiro de Barros nesse banco.
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