São Paulo, quinta-feira, 24 de agosto de 2000


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Negócios de EJ com fundos serão investigados

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A tese formulada pelos procuradores no inquérito é que o ex-secretário Eduardo Jorge teria montado no governo uma rede de negócios que beneficiaria empresas nas quais tem ou teve participação acionária. Os fundos de pensão seriam peças-chaves, pois EJ é tido pelos procuradores como homem influente na indicação de diretores de tais órgãos.
Em documentação entregue ao Ministério Público, o EJ informou ser sócio de seis empresas. Não apresentou dados sobre as ações da DTC-Direct to Company, até o início de julho último.
Sobre a participação de EJ no ramo de seguros, deverá ser chamado a depor o deputado Luciano Bivar (PSL-PE), dono da Brasitec, que perdeu negócios para a Delphos, da qual EJ é conselheiro.
Para investigar a eventual participação de EJ na liberação de verbas para o Fórum Trabalhista de São Paulo, será requisitado ao Banco Central uma auditoria sobre empréstimos do Banco Cidade a EJ. Rastreamento da conta da Incal, empresa responsável pela obra, mostra que o dinheiro passava em contas do grupo Monteiro de Barros nesse banco.


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