São Paulo, quinta-feira, 24 de setembro de 2009

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SENADO

Após grampo, oposição fala em representar contra Sarney

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A oposição não descarta encaminhar ao Conselho de Ética do Senado mais um pedido de investigação contra o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), se as denúncias contra ele voltarem a se acumular. Sarney já foi alvo neste ano de 11 processos no colegiado. Todos foram arquivados antes mesmo da investigação.
A Folha revelou ontem conversa interceptada pela Polícia Federal na qual o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, afirma "boto quem eu quiser" no gabinete do senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA). O filho dele, João Fernando Sarney, e a mãe do rapaz, Rosângela Gonçalves, foram nomeados.
"Os processos foram arquivados sem investigação e é claro que isso dá margem para que essas denúncias sejam remoídas até se chegar ao ponto de reabrirmos tudo de novo", afirmou Marisa Serrano (PSDB-MS).
"Se no Conselho de Ética não é possível julgar o presidente do Senado, vamos buscar meios de chamar a atenção da opinião pública", afirmou o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).
Sarney não se manifestou.


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