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SÃO PAULO
Lula inaugura museu e quer pacote social
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente Luiz Inácio Lula
da Silva disse que o governo está
empenhado em fazer o que classificou de "pacote da cidadania"
para atacar alguns setores da sociedade "que vivem no mundo do
esquecimento: quilombolas, comunidades indígenas e assentamentos dos sem-terra".
Ontem, em São Paulo, na inauguração do Museu Afro-Brasil, no
parque do Ibirapuera, Lula enfatizou que "para esses três segmentos, temos de ter um pacote de cidadania que leve saúde, educação, saneamento básico, saúde
bucal, luz e todos os outros benefícios, como o Bolsa Família".
Ele aproveitou para cobrar seus
auxiliares. "Isso não custa muito
dinheiro, o governo está preparado para fazer, tem os programas,
tem dinheiro, agora é só os ministros construírem o pacote."
Também disse que sua administração foi a que mais se aproximou da África. "O que nos separou [da África] foi as mentes colonizadas que dirigiram este país
por tanto tempo, que preferiram
dedicar e dirigir seus olhares para
a Europa e para os Estados Unidos, esquecendo de seus irmãos
mais próximos, seja na América
do Sul, seja na África".
O presidente, que foi multado
em R$ 50 mil pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por ter pedido votos para a prefeita Marta
Suplicy (PT), durante uma inauguração em São Paulo, evitou fazer comentários políticos.
A Advocacia Geral da União recorreu ao TSE (Tribunal Superior
Eleitoral). Alega que "não existe
norma que proíba a manifestação
de qualquer pessoa, inclusive o
chefe da nação, sobre sua opção
eleitoral em evento oficial em que
seja lícita sua presença".
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