São Paulo, segunda-feira, 24 de outubro de 2005 |
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TODA MÍDIA Nelson de Sá "O povo"
Ana Paula Padrão, ao fechar
a semana no "SBT Brasil":
Sublinhando que o referendo deu "aos adversários a oportunidade de tirar uma casquinha de Lula", o blog de Josias de Souza afirmou que, "em avaliações internas do tucanato, Lula, que chegou a ser considerado carta fora do baralho presidencial, voltou com força ao jogo". No "jogo", foi ontem no horário nobre, como adiantou o blog de Fernando Rodrigues, a estréia da campanha do Fome Zero, eixo da eventual reeleição de Lula. Com um minuto, o primeiro comercial destacou uma adaptação da canção "Impossible Dream", com novos versos: - Viver este sonho impossível/ Lutar, não ter nada a temer/ Unir, se tornar imbatível... E do sonho que a gente sonhou/ Mudar esta grande nação. No dizer do blog, "a idéia da campanha é emocionar". E eleger Lula. Na locução do comercial, as ações do Fome Zero estão "devolvendo a esperança aos brasileiros". "Mensalão" Depois dos reclamos de Carlos Dornelles, "JN" e "Fantástico" noticiaram extensivamente o cheque do "tucanoduto" usado para pagar dívida de campanha de Eduardo Azeredo. Mas nada de manchete. Já na escalada do "SBT Brasil": - O mensalão tucano -o presidente do PSDB reconhece que recebeu dinheiro de Marcos Valério. O blog de Claudio Weber Abramo avaliou que "não faz nenhum sentido" cassar uns e poupar outros que fizeram "a mesmíssima coisa". E Azeredo "é o caso mais gritante". "Mensalinho" Da escalada de manchetes do "Jornal da Band": - Nem o PSOL escapa. Um senador do partido é acusado de ficar com parte do salário dos assessores. Em dois dias de manchetes no "Jornal do Brasil", o episódio foi batizado de "o mensalinho de Geraldo Mesquita". O blog de Josias de Souza, com a nota "PSOL x PSOL", registrou que a "primeira crise" opõe a "estrela máxima da legenda", Heloísa Helena, a "Geraldinho, como é conhecido". @ - nelsondesa@folhasp.com.br DESTRUIÇÃO EM MASSA Prossegue a guerra civil no maior jornal do mundo, por conta de Judith Miller e as reportagens infundadas sobre as armas de destruição em massa do Iraque. No "NYT" de sábado, a conduta da jornalista foi questionada pelo editor-chefe. Ontem, pelo ombudsman. Mas o golpe mortal foi dado pela colunista Maureen Dowd, citando atitudes vexatórias da colega e dizendo que, se ela voltar à redação, "a instituição sob maior risco será este jornal em suas mãos". Da CNN à blogosfera, a frase ecoou o dia todo, bem como o título "Woman of mass destruction", mulher de destruição em massa. Texto Anterior: Mindlin lembra pressões para afastar Herzog Próximo Texto: Rondônia: Ministério Público apresenta duas novas denúncias contra Assembléia Índice |
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