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"MENSALÃO"/CPI DOS CORREIOS
Tucano Fruet se nega a incluir referência a caixa 2 na campanha de Eduardo Azeredo
Impasse pode adiar votação de relatório
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A votação do relatório parcial
da CPI dos Correios sobre a movimentação financeira do publicitário Marcos Valério, prevista para
hoje, deve ser adiada por falta de
acordo entre o PT e a oposição.
O autor do relatório, deputado
Gustavo Fruet (PSDB-PR), não
concorda em incluir referência a
Cláudio Mourão, tesoureiro da
campanha do senador Eduardo
Azeredo (PSDB-MG) à reeleição
ao governo de Minas, em 1998. Ele
admitiu a utilização de caixa dois.
"Não dá para confundir critério
de investigação com compensação. Parece barganha", disse
Fruet. Ele afirma que não chegaram ainda os dados sobre o período de 1998 a 2002.
O relator Osmar Serraglio
(PMDB-PR) ameaçou alterar o
texto. "Não existe relatório de
sub-relator, todos são do relator.
A divisão das sub-relatorias entre
partidos não é para politizar, é para mostrar transparência."
"Se o relatório não for modificado trabalhamos com três alternativas: não votar, propor emendas
ao texto ou apresentar um substitutivo", disse o deputado Carlos
Abicalil (PT-MT).
Pressão
O presidente da CPI, senador
Delcídio Amaral (PT-MS), foi
pressionado por integrantes da
comissão a afastar o deputado
Carlos Willian (PMDB-MG) da
sub-relatoria que investiga irregularidades no IRB (Instituto de
Resseguros do Brasil).
Membros da comissão afirmam
que Willian estaria apresentando
pedidos de quebra de sigilo de
corretoras que não estão no escopo de investigações do IRB.
Willian reconhece que apresentou requerimentos que extrapolam sua sub-relatoria, mas afirmou ter esse direito por ser membro da CPI.
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