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Outro lado
Azeredo diz que provará inocência
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) disse
que a conclusão da investigação da Polícia Federal
sobre sua campanha em
1998 "é boa oportunidade"
para que ele possa "provar
a inocência na Justiça".
Azeredo reafirmou que
as verbas não declaradas
oficialmente e usadas em
sua campanha se resumem a R$ 8,5 milhões, tomados em um empréstimos bancário, sem o seu
conhecimento à época:
"Só não entendo por que
investigam só a minha
campanha que foi a mais
correta, já que o empréstimo existiu, se há tantas
outras para se investigar".
O advogado do empresário Marcos Valério,
Marcelo Leonardo, a construtora ARG e a Codemig
não responderam a recados da Folha.
Por meio da assessoria,
a Cemig (Companhia
Energética de MG) informou que os recursos destinados pela empresa "à
agência -e não a Marcos
Valério-" foram pagamento por serviços para
esclarecer a população sobre "ações para uso eficiente de energia". Segundo a Cemig, as contas foram auditadas e aprovadas pelo TCE (Tribunal de
Contas do Estado).
Em nota por e-mail, a
assessoria da Copasa
(Companhia de Saneamento de MG) disse que
não comentará o tema. O
mesmo fez a construtora
Queiroz Galvão. Diretor
da Erkal, Alexandre Calil
negou ter relação com Valério, a quem diz não conhecer: "Isso [notícia de
que a Erkal fez pagamentos a Valério] é mentira".
A assessoria de imprensa da Fundacentro informou que sua diretoria não
vai se pronunciar porque a
investigação corre sob sigilo de Justiça. A Telefônica, que comprou a Telesp,
disse que a empresa não
tem relação com Valério e
somente "guarda a documentação do espólio da
antiga estatal".
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