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Brasil tenta vender serviços hospitalares para estrangeiros
DO ENVIADO A DAVOS
O governo brasileiro incluiu
um novo e peculiar item no pacote de vendas ao exterior: serviços hospitalares.
Juan Quirós, presidente da
Apex (Agência de Promoção
das Exportações), conta que,
em especial nos países árabes,
há um bom número de pessoas
que só faz tratamento de saúde
no exterior (Europa e EUA).
O Brasil, diz Quirós, tem qualidade suficiente em hospitais
como o Albert Einstein e o Samaritano, entre outros, para
conquistar essa clientela.
Outra área não-tradicional
em que a Apex tenta conseguir
investidores é a imobiliária.
À parte áreas não-tradicionais, a grande aposta brasileira,
segundo executivos presentes
ao fórum de Davos, continua
sendo a energia renovável.
"O grande diferencial para o
Brasil é o fato de o país ter conseguido independência na sua
agenda energética", diz José
Carlos Grubisich (Braskem,
maior petroquímica da América Latina), em alusão à auto-suficiência em petróleo e desenvolvimento do biocombustível.
De fato, combustíveis alternativos entraram na agenda
global, mas as medidas protecionistas continuam intactas. É
um tema que certamente o presidente Lula aproveitará para
tratar em Davos.
(CR)
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