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CRAVINHOS
Eleição é marcada por acusações
da Folha Ribeirão
O clima de rivalidade entre os
candidatos marcou ontem a eleição para o oitavo prefeito de Cravinhos (290 km de São Paulo) em dez
anos. Durante toda a manhã, Antonio Mariano da Silva (PFL), o
Mariano, José Augusto Gallan Fernandes (PMDB), o Grilo, e Francisco Vessi (PL) trocaram acusações
de que estaria ocorrendo boca-de-urna nos cinco locais de votação, o
que é proibido no dia da eleição.
No entanto, de acordo com o
promotor de Justiça Wanderley
Trindade Júnior, nenhuma ocorrência do tipo foi registrada na cidade durante a votação. "Não registramos nenhuma ocorrência de
crime eleitoral, apesar de várias
denúncias terem sido feitas e de estarmos reforçando a fiscalização."
A eleição ocorreu devido à cassação do mandato do prefeito José
Amoroso (PDT), em dezembro de
97, e de sua filha, a vice-prefeita
Eliana Pavan Amoroso (PDT), em
setembro de 98.
O Cartório Eleitoral da cidade
tem cerca de 16 mil eleitores registrados. A Justiça Eleitoral esperava
concluir a apuração por volta das
21h. Até as 18h50 de ontem, a Justiça Eleitoral não havia divulgado
boletim parcial da apuração.
O vencedor irá governar a cidade
até 2000, completando o mandato
iniciado por Amoroso, em 96. O
ex-prefeito foi cassado por irregularidades administrativas.
O eleitor Ulysses Guimarães Lopes Chagas, 62, afirmou que, mesmo com o clima de insegurança,
acredita em mudanças com a eleição do novo prefeito.
²
Afastamento
A Câmara de Cravinhos aprovou
em sessão extraordinária, realizada anteontem, o afastamento do
presidente da Casa, José Luiz Tenan (PPB), e do primeiro-secretário, José Renato Moreira Morais
(PST), de seus cargos. Eles são acusados de improbidade administrativa. Também foi aprovada a abertura de duas comissões processantes para apurar as denúncias.
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