DA REPORTAGEM LOCAL

Nas três últimas semanas em que foi negociada a participação de Antonio Palocci no evento da Amcham, a assessoria do ministro fez um pedido inusual: queria que jornalistas e fotógrafos ficassem numa sala à parte e acompanhassem o discurso por meio de um telão, bem distante do ministro.
A "sugestão" foi rejeitada pela entidade, que informou que tal procedimento não fazia parte de sua tradição.
O meio-termo encontrado foi deixar os jornalistas em uma área cercada por cordões de isolamento, dentro do salão principal. Mas, a pedido da assessoria do ministro, a imprensa só poderia ter acesso à área reservada depois que Palocci já estivesse sentado.
Outro pedido foi em relação à chegada do ministro, que solicitou um portão exclusivo, livre de outros convidados e de jornalistas -no que foi atendido.
Dentro do salão, Palocci ficou na mesa do presidente da entidade, Hélio Magalhães, com outros empresários e com o secretário da Ciência e Tecnologia da administração de Geraldo Alckmin (PSDB), João Carlos Meirelles.
O assessor de Palocci, Marcelo Netto, que agendou o evento, não compareceu.


Texto Anterior: Escândalo do "mensalão"/Palocci em apuros: PIB elogia separação entre crise e economia
Próximo Texto: Escândalo do "mensalão"/Palocci em apuros: Palocci admite falta de condições para ficar
Índice