São Paulo, sábado, 25 de março de 2006

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PERFIL

Deputada petista propôs a criação do Dia do Saci

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Em quase um ano de crise política, a deputada Angela Guadagnin (PT-SP), 57, firmou-se como a defensora número um dos acusados do "mensalão". Grato, seu partido deve despejar verbas e cabos eleitorais para ajudar em uma reeleição que se tornou incerta.
Ela está no segundo mandato. Médica pediatra, especializou-se na apresentação de projetos relacionados à saúde, mas também apresentou projetos criando o Dia do Saci, proibindo a utilização de animais em circos e restringindo a publicidade de bebidas alcoólicas.
Católica praticante, é ferrenha adversária da descriminalização do aborto e da pílula do dia seguinte. Defende controles estreitos sobre pesquisas com células-tronco e destoou da maioria de sua bancada votando contra a Lei de Biossegurança, em 2005.
Antes de chegar à Câmara, era uma estrela em ascensão no PT. Entre 1993 e 1996 foi prefeita de São José dos Campos (SP), onde enfrentou problemas com a Câmara, mas conseguiu escapar de um impeachment. Em 1997 esteve no olho do primeiro grande escândalo petista, o caso Cpem. Paulo de Tarso Venceslau, seu ex-secretário de Fazenda, denunciou um esquema de caixa dois no partido. Nada foi provado contra ela.
No Conselho de Ética, suas manobras protelatórias em processos já viraram parte do folclore.


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