São Paulo, domingo, 25 de março de 2007 |
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Painel RENATA LO PRETE painel@uol.com.br Foi dada a largada
Com Marta Suplicy instalada na Esplanada dos Ministérios, petistas e aliados começam a se movimentar para a eleição paulistana do ano que vem. Dado
seu peso na capital, é consenso que a ex-prefeita será
pressionada a concorrer, mas quase todos apostam
que, se a vitrine do Turismo lhe oferecer as condições,
ela tenderá a esperar por um vôo mais alto em 2010. Ou você, ou eu. Quanto a 2010, há quem enxergue um entendimento tácito entre Marta e José Serra: se ele sair para presidente, ela sai para governadora; se ele buscar a reeleição, ela tenta o Planalto. Sob protesto. O plácido Luiz Dulci, secretário-geral da Presidência, esperneou a valer antes de se resignar com a transferência da Secom -e com ela o controle das verbas de publicidade- para o guarda-chuva de Franklin Martins, futuro ministro da área de comunicação do governo. Tenho dito. Em uma das conversas que teve no Planalto para definir suas atribuições, Martins chegou a dizer que havia sido chamado para trabalhar, não para brigar. Estado crítico. A relação entre as ministras Dilma Rousseff (Casa Civil) e Marina Silva (Meio Ambiente) não tem mais como piorar.
Garfada. Segundo cálculo
concluído na sexta-feira pela
assessoria técnica da bancada
do PSDB, a revisão do Produto Interno Bruto para cima,
recém-anunciada pelo IBGE,
implica em um déficit de R$ 4
bilhões nos recursos destinados pelo governo à saúde,
constitucionalmente vinculados à variação nominal do
PIB. Os tucanos vão abrir a semana martelando essa tecla
na tribuna da Câmara. Elástico. Comentário da líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), diante da abundância de pedidos de colegas do PFL e do PSDB para a inclusão de obras do PAC em suas bases eleitorais: "Os oposicionistas defendem o Estado mínimo, desde que ele seja máximo em seus Estados". Soletrando. E segue a novela para rebatizar o PFL. Em resposta a consulta informal dos dirigentes, Marco Aurélio Mello opinou que a denominação "Democratas", que o partido pretende adotar, soa estranha. O presidente do TSE aconselhou-os a optar pela fórmula abreviada DEM. De mudança 1. Arlindo Chinaglia (PT-SP) planeja tirar da gaveta um antigo projeto que transfere o gabinete da presidência da Câmara para o espaço onde hoje funciona o comitê de imprensa. Em seu atual e amplo gabinete passaria a funcionar a Corregedoria, agora a cargo do deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE), que há mais de uma década não sai da Mesa Diretora.
De mudança 2. Argumenta-se que assim seria recuperado o projeto original de
Oscar Niemeyer. Mas governistas apontam uma outra
vantagem: com a transferência de seu gabinete, Chinaglia
terá acesso exclusivo ao plenário. Ficará dispensado de
cruzar o Salão Verde, onde os
jornalistas o abordam. Do deputado CHICO ALENCAR (PSOL-RJ) sobre seu colega petista que defendeu que uma parte da verba de gabinete não precise mais ser justificada, sob o argumento de que seria "desagradável" aumentar valores em notas fiscais para pedir reembolso. Contraponto A bela e a fera
Líder do chamado "bloquinho", Márcio França (PSB-SP) teve sérias dificuldades para encaixar os 78 deputados sob
seu comando como titulares ou suplentes nas comissões permanentes da Câmara. Todo dia era abordado por insatisfeitos. Uldurico Pinto (PMN-BA), um
dos mais insistentes, pleiteava vaga de
suplente na Comissão de Educação. |
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