São Paulo, segunda-feira, 25 de maio de 2009 |
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Toda Mídia - Nelson de Sá NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br Ameaça
Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial, mais
conhecido por aqui como "sub do sub do sub", deu
longa entrevista ao "El País", voltando a alertar para o
"risco de crise social", destaque do jornal espanhol.
Avalia que na economia a "América Latina está se
mantendo razoavelmente bem, apesar da tensão no
México, por depender do mercado americano". Mas
avalia que a perspectiva de demora na recuperação
pode ser "caldo de cultura para políticas populistas".
Afirma então que, entre os emergentes, enquanto a
China "pode surpreender" com o plano de estímulo,
"para países como México e Brasil a principal ameaça
é não ter acesso a crédito".
"Seu oncologista deu 90% de chance de recuperação completa" e Lula diz que ela "está bem", mas as negativas "não foram o bastante para calar as conjecturas". Ouve algumas, de Bolívar Lamounier e outros. E encerra citando de Christopher Garman, analista do Eurasia Group, de Washington, que "o impacto da cobertura de mídia" pode levar a alta nas pesquisas. "LA DAUPHINE" Também o francês "Le Monde" noticiou no fim de semana, em texto do correspondente Jean-Pierre Langellier, que "A doença da "delfim" de Lula cria incerteza". Diz que o "golpe de teatro" da revelação "mudou o plano de voo de Mme. Rousseff". Fala-se agora em Antonio Palocci, Fernando Haddad. SEGUE E SOBE Também pela América Latina se intensifica a cobertura, com o mexicano "La Jornada" destacando que o "PT no Brasil está entre a reeleição e o câncer", com as especulações sobre terceiro mandato. No argentino "Clarín", "Dilma Rousseff segue na disputa eleitoral" e até "sobe com força nas pesquisas". DADOS OU INVENTADOS A semana política fechou com Diogo Mainardi postando na Veja.com que "Eu pedi a CPI da Petrobras. Ela saiu". Diz ter "muitos dados sobre os gastos em propaganda da Petrobras. Alguém quer?". E com José Dirceu postando no blog que o "jornalismo de campanha tenta criar um fato político com as supostas pressões do PMDB por cargos na Petrobras". Diz que isso "não existe, foi meramente inventado". Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Texto Anterior: Judiciário: Começam hoje depoimentos de testemunhas do mensalão Índice |
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